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Dengue coloca Santa Rita do Araguaia na mira de um novo surto em meio a preocupação com o coronavírus

Além da dengue, outras arboviroses como chikungunya e zika -cuja transmissão também ocorre pelo Aedes aegypti

Centenas de casos da doença tropical foram notificados no município somente neste ano. Situação pode se agravar ainda mais

Campanha contra a dengue em Sorocaba, uma das cidades que declararam epidemia neste ano.

Enquanto trabalha para se prevenir do coronavírus, Santa Rita do Araguaia vive um estado de alerta pelo novo surto de uma doença tropical já conhecida no país: a dengue. Desde que um novo sorotipo da doença voltou a circular no município. Somente neste ano, o município voltou à zona endêmica e centenas de pessoas em distintos bairros já declararam ter contaminado. A situação que já é preocupante ainda pode piorar, visto que historicamente o pico da dengue costuma ocorrer no mês de abril, em razão do período chuvoso.

O ministério da Saúde, já afirmou que “você tem muito mais chance de morrer de dengue no Brasil, hoje do que de coronavírus”.  O avanço da dengue tem preocupado gestores municipais, que pedem ao Governo federal e à população que não reduzam a atenção ao enfrentamento do mosquito Aedes aegyptitransmissor da doença, diante do verdadeiro pânico que tem sido gerado com a expansão do coronavírus no mundo.

“O que nos preocupa agora é que estamos atravessando um momento de crise em relação à dengue e não estamos em nível central olhando pra essa crise com o mesmo empenho por conta do desvio de atenção para ao coronavírus, que também é preocupante pela sua imprevisibilidade. Mas precisamos tratar também do problema que a gente já conhece”, diz o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O avanço de casos de dengue é comum no início do ano por conta das chuvas, que aumentaram nas últimas semanas. A diferença deste momento é que o país vive um novo surto da doença, algo que historicamente acontece entre dois e três anos por conta da recirculação de novos tipos de vírus, segundo especialistas. Quando um paciente contrai algum dos quatro sorotipos de vírus da dengue, fica imune a ele e cria certa resistência temporal quanto aos demais. Dessa forma, um paciente pode ter dengue até quatro vezes, mas cada nova incidência da doença pode apresentar gravidade maior. A preocupação neste ano é com a recirculação do tipo 2 no país depois de um hiato de 12 anos. Nos últimos anos, predominou o subtipo 1, com presença do 4 em algumas regiões brasileiras.

Além da dengue, outras arboviroses como chikungunya e zika ―cuja transmissão também ocorre pelo Aedes aegypti― também merecem atenção neste período chuvoso.  Lembrando que as ações para prevenir todas essas doenças são as mesmas: impedir a proliferação do mosquito. Os cuidados passam, por exemplo, por impedir a formação de poças em casa e limpar reservatórios de água.

Fonte: Araguaia News

 

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