Aprosoja-MT repudia ataque de vândalos a sede da Aprosoja Brasil
Um grupo ligado a Via Campesina Brasil, parte da organização internacional de camponeses e membros do MST, invadiu a sede da Aprosoja Brasil na ultima quinta-feira (14). Eles picharam as paredes e depredaram o edifício localizado em Brasília.
Além dos portões e muros, o grupo pichou paredes da associação e jogou tinta nas janelas. Entre os dizeres pichados, estão frases como “Agro é morte”, “Soja não enche prato” e “Bolsonaro é fome”.
Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) lamentou e repudiou a ação. Segundo a nota, a diretoria da entidade aguarda as investigações e as devidas providências das autoridades na identificação dos manifestantes.
“Lamentavelmente recebemos a notícia da depredação da Aprosoja Brasil, no qual a Aprosoja-MT também integra a diretoria. A soja tem uma importância muito grande para nosso país, pois é a principal fonte de proteínas para aves, suínos e bovinos, ou seja, ela alimenta muitas pessoas. Isso que ocorreu não deve se repetir porque se tivesse pessoas lá dentro a vida deles estaria em risco, sem contar que houve uma depredação e invasão ao patrimônio. Nós esperamos que as autoridades tomem providências e identifiquem esses vândalos e que eles sejam punidos no rigor da lei. É preciso que se faça justiça para que fatos como este não voltem a se repetir, e que as entidades do nosso país não sejam ameaças”, declarou o vice-presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber.
O senador Wellington Fagundes (PL/MT) também publicou uma nota comentando o ocorrido “Entendo a luta dos movimentos sociais ligados à terra quando se referem ao aumento da fome e miséria no Brasil, mas não acredito na eficiência de se responsabilizar um único setor da sociedade pela situação”.
“O agronegócio é fundamental na produção de alimentos para o país e responsável pela geração de emprego e renda para milhões de brasileiros. Os ataques ao prédio da Aprosoja em Brasília, ocorridos nesta quinta-feira (14), em nada contribuem para mudar a realidade da crise social no Brasil. Ao contrário, confirmam que a violência e o desrespeito não somam na construção de uma sociedade melhor” afirmou o senador em nota.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 60 pessoas participaram do ato.