Irmãs de 100 e 96 anos vencem coronavírus no MS

Em meio ao registro de mais de 90 mil mortes no Brasil, um caso de superação e muita alegria se destaca entre a pandemia. Duas irmãs idosas carregam consigo uma história emocionante, Dirce Bastos Hass, a irmã mais velha com 100 anos e Myrthes Bastos de 96, moram muito próximas uma da outra, as irmãs são vizinhas e grandes amigas. Moradoras da cidade de Corumbá no estado do Mato Grosso do Sul, ambas foram contaminadas pelo novo coronavírus ao mesmo e tempo e hoje são vistas como modelo de luta e superação, pois as duas irmãs estão recuperadas.
O caso
A prefeitura da cidade de Comrumbá forneceu informações sobre o caso.
De acordo com os relatos da instituição, as irmãs são grandes companheiras, e além de morar muito perto uma da outra se visitam diariamente, e uma das atividades favoritas de Myrthes e Dirce é olhar o movimento da rua enquanto sentam juntas na varanda de casa para tomar um ar fresco.
Myrthes, a irmã mais nova, foi a primeira a apresentar os sintomas relacionados ao coronavírus. Ela teve registro de febre, tosse seca e sentiu cansaço físico. Devido à relação próxima, as duas irmãs precisaram ser testadas para a doença. No dia 29 de junho, as irmãs receberam os resultados que confirmaram que ambas estavam contaminadas.
Tratamento
De acordo com informações do enfermeiro que assistiu ao tratamento das irmãs, as duas foram tratadas com vitamina C, muita hidratação e bastante repouso.
A recuperação foi feita tratando os sintomas apresentados, não houve a necessidade do uso de outras medicações. O enfermeiro Franz Martins Eger, também é coordenador da equipe Home Care. Franz também informou que devido à idade avançada de Myrtes e Dirce o processo de recuperação foi um pouco mais lento do que o esperado, porém elas agora estão bem.
Relato de Myrtes
A mais jovem das irmãs, Myrtes de 96 anos, relatou que passou mais de 15 dias com sintomas ativos da doença. Ela disse que se sentia fraca, perdeu a capacidade de paladar e olfato, mas mesmo assim nunca perdeu as esperanças. Ela contou também que não faz o tipo pessimista e que se ainda há vida, ainda existe esperança.
Myrtes disse ainda que nem pensou em sua idade avançada durante o tratamento e que o segredo foi não desanimar.
Os relatos de Myrtes servem como esperança e motivação para pessoas contaminadas pelo coronavírus que fazem parte do grupo de risco, e para a população num todo.
“Enquanto há vida, há esperança”, a mensagem de Myrtes chega a tocar como um alento diante deste momento tão difícil que o mundo enfrenta.
Corumbá
A cidade de Corumbá registrou até esta quarta-feira (29), 1.166 casos confirmados de contaminação por coronavírus e 35 óbitos causados pela doença.
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