Ataque perto da Casa Branca: afegão que chegou aos EUA em 2021 é apontado como atirador
O homem que abriu fogo contra dois membros da Guarda Nacional dos Estados Unidos, nas proximidades da Casa Branca, na quarta-feira (26), foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos — um cidadão afegão que entrou no país durante a retirada militar do Afeganistão, em 2021.

Homem disparou contra dois soldados americanos a poucos metros da Casa Branca. Suspeito é afegão de 29 anos e está sob custódia. Vítimas estão internadas em estado crítico.
Segundo investigadores ao veículo, Lakanwal estava escondido perto da estação de metrô Farragut West, no noroeste de Washington, e aguardou o momento de atacar. Por volta das 14h15, ele teria virado a esquina e aberto fogo contra uma guarda nacional, atingindo-a no peito e depois na cabeça. Em seguida, disparou contra o segundo militar.
De acordo com a imprensa local, o ataque só foi interrompido quando um terceiro guarda, que estava próximo, correu até o local e conseguiu neutralizar o atirador.
Os dois soldados — que patrulhavam as ruas no momento do ataque — foram levados ao hospital em estado crítico. O agressor, que teria sido baleado quatro vezes, foi retirado quase nu em uma ambulância e estava desacompanhado. A polícia não divulgou o motivo do ataque.
O FBI trata inicialmente o caso como um possível ato de terrorismo.
A prefeita de Washington, Muriel Bowser, declarou à imprensa que se tratou de um “tiroteio direcionado”, no qual o atirador parecia ter como alvo específico os militares.
A ação ocorreu nas proximidades da Farragut Square, uma região movimentada, repleta de lojas e restaurantes no coração da capital.
Nem o presidente Donald Trump nem o vice-presidente JD Vance estavam em Washington no momento do atentado. Trump estava na Flórida, enquanto Vance visitava tropas no Kentucky.

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Após ser informado do ataque, Trump determinou o envio de mais 500 membros da Guarda Nacional para reforçar a segurança na capital.
“Nunca recuaremos. Vamos proteger nossa capital. Vamos proteger nossas cidades“, afirmou o secretário da Guerra, Pete Hegseth, destacando que o presidente ordenou o reforço imediato.data-start=”2361″ data-end=”2364″ />”Isso só reforça nossa determinação de manter Washington segura e bonita. A queda na criminalidade tem sido histórica.”
Antes do ataque, cerca de 2.100 soldados da Guarda Nacional estavam mobilizados em Washington — cerca de 900 da própria capital e aproximadamente 1.200 enviados de outros estados, segundo o Pentágono.
Na semana anterior, um juiz federal havia determinado que a administração Trump retirasse a Guarda Nacional de Washington, mas a ordem foi temporariamente suspensa até 11 de dezembro para permitir um recurso.
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Lakanwal entrou nos Estados Unidos por meio da operação Operation Allies Welcome, parte do esforço para reassentar afegãos após a retomada do poder pelo Talibã. Cerca de 90 mil afegãos foram autorizados a entrar no país durante os programas OAR e OAW, sob o governo Biden.
Um relatório do inspetor-geral do Departamento de Justiça apontou que, durante o processo, 55 afegãos evacuados apareceram na lista de observação de terroristas, devido a falhas de verificação. Após investigações adicionais, o FBI removeu 46 nomes por não representarem ameaça. Porém, nove permaneceram na lista até julho de 2024 — oito deles vivendo nos EUA.
As autoridades ainda não confirmaram se Lakanwal estava relacionado a essa base de dados.
Enquanto o FBI conduz a investigação e os militares feridos seguem internados, o ataque reacende o debate sobre a segurança nacional, o processo de triagem de refugiados afegãos e o uso ampliado da Guarda Nacional em Washington.
Fonte: Comando geral BG










